quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Desculpo.
Desculpa é uma palavra milagrosa, curandeira, catártica mesmo. O bem que faz compensa o quanto custa dizê-la. Não é fácil reconhecermos erros, assumirmos que a certeza nem sempre nos acompanha. É muito difícil admitirmos que falhámos. Sentimo-nos menores e mais fracos. E então temos dois caminhos: rejeitar o erro e continuar a vender algo que sabemos estar mal, até que o erro nos engula e caíamos de cansaço por uma teimosia inglória; ou, humildemente, assumir o erro e continuarmos em frente. Mas, desta vez, com um parceiro em vez de inimigo, pois a palavra Desculpa é redentora e desfaz qualquer discórdia. Hoje, quando eu me preparava para uma guerra, pediram-me desculpa… E eu fiquei inesperadamente desarmada. Desculpo, sim.