Invade-me uma sonolência atroz. Nem vos oiço, nem vos vejo e mal vos falo.
Sinto uma dormência integral que, a qualquer momento, me poderá traír e deixar-me ficar por aí, encostada a uma qualquer parede.
Concentro-me para me tentar desconcentrar da nubelosidade que embacia os meus olhos.
É estoico o esforço que faço para transmitir alguma seriedade nas palavras que profiro.
Cuidado! Anda uma zombie à solta pelas ruas de Lisboa.
É normal que, neste momento, depois de me terem lido, já tenham adormecido.