Sim, claro.
Porque são músculos que me cobrem os ossos, não folhas de papel.
E hoje sinto-me particularmente cansada. Tenho acompanhado os rapazes nas voltas, tenho-me desdobrado para conseguir as mil formas dos papéis que represento na sociedade mas também tenho sentido falta de mim - o que é especialmente difícil de gerir para alguém que sempre foi extraordinariamente egoísta, individualista e independente.
Mas, no final do dia, vejo-te dormir filho, ou sinto-te na barriga filha, e faço o balanço. E não, não mudaria as minhas escolhas. E assim, esta é uma outra grandeza exclusiva da maternidade, alinha as mais desalinhadas.