quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quando o massagista não é Gay.


É caso para se sentir alguma tensão nos músculos e impôr-se um silêncio constrangedor. Pois é. Mas só durante os breves minutos que antecedem o tratamento. A partir do momento em que, se acendem as velas aromáticas, se liga a música oriental, se espalha o óleo de essências e entramos em estado zen, aí, sem qualquer intenção de desprimor para com o executante, a verdade é que, para mim, fica tudo reduzido a um par de mãos, agraciadas pelos deuses, diga-se.

Acontece que acumulei algumas sessões de masssagens do período da gravidez (deixei de as fazer, por precaução, ao 8º mês de gestação) e agora, ao fim de 6 meses a trocar fraldas, sem dormir períodos de mais de 3 horas consecutivas, regresso ao ritmo esquizofrénico do meu meio profissional, achei mais do que justo, uma vez por semana, dar tréguas ao corpo e à cabeça.

E posso agora dizer, que o meu massagista, com pouco conhecimento pessoal entre nós, já me faz ter  apreço por ele como se de um melhor amigo se tratasse considerando a escala do bem que me faz. Se é gay, deixa de ser (que efectivamente não é), é-me agora absolutamente indiferente. Tudo se resume a dois principios : profissionalismo deles e auto-confiança nossa. Tal como acontece com o ginecologista/obstetra.
Verdade seja escrita, as minhas relações (de todos os âmbitos) são bem mais sãs com homens, do que com mulheres.

Para finalizar, existe uma grande vantagem em não ter um massagista gay ou mulher :
Estes promovem o nosso melhor ao invés de competirem connosco.