Viver no estrangeiro é uma experiência espantosa.
Enriquece-nos muito enquanto seres humanos, torna-nos mais fortes, resistentes
e sábios. E vale a pena.
Mas também é muito duro. A tristeza e angústia, quando
chegam, são mais avassaladoras. Não temos os lugares especiais e os ombros
amigos onde nos costumávamos socorrer, fosse para grandes desilusões, ou para
meros imprevistos do dia-a-dia. Não temos para onde fugir ou nos esconder.
E isto não é sobre os EUA. Os EUA são
incriveis. Sim, são. Muito melhor do que esperava. Isto é sobre lidarmos com
problemas, sem a nossa rede de apoio e as nossas referências.
Viver no estrangeiro é uma experiência fantástica. Os dias
bons são maiores, mas os dias maus são tão mais dificeis, e não só aprendemos a
viver num novo contexto, mas aprendemos muito sobre nós.
E isso pode ser tão áspero como revitalizante , não é só
um novo país, é tudo um novo mundo interior.