quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Beijos.


O MM já dá beijinhos. É verdade!

Até à data, sempre que alguém lhe pedia um beijinho ele esticava a cara para o receber. Nunca para o dar.

Nestes últimos dias, o MM já começou a dar beijinhos. A mim! Já fizemos o teste com outras pessoas, mas a atitude do receber e não dar, mantém-se. Excepto comigo.

Tenho a certeza que em 2010 o MM dará muitos beijinhos a muita gente, portanto, vou cristalizar este momento. O ano 2009 fecha com beijinhos para mim. Só para mim!

Esta deverá ser a última mensagem de 2009 deste Blog e, por isso, aqui ficam os votos de um feliz 2010. De preferência, cheio de beijos!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Tão booom... Tão Grrrrrrrr!


Comecei bem.

Primeiro dia de trabalho pós férias natalicias. Mails, reuniões, acções para planear. Tão bom.

Somente 3 (TRÊS) horas depois, ligam do Colégio. O menino Jesus deve ir para casa pois ainda não está em forma. Ok. Faço uma task force à noite e recupero trabalho (principio que tinha planeado deixar para trás antes das férias...). Tão bom.

Chegámos a casa. Para relaxarmos e purificarmos o circuito respiratório do meu menino Jesus, "meto-nos" num longo, quente e espumoso banho de imersão. Tão bom. Saio e apercebo-me que o tampão da maravilhosa e moderna banheira de hidromassagem encravou! Com a banheira cheia de água. Tive que a esvaziar. Retirei 115 pirex's cheios de água. Tão bom.

Grrrr...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

Caros amigos que por aqui passam, Feliz Natal!
Há família, há doces, há salgados.
Também há presentes (já) desembrulhados.
Fotografias ? Imensas!
É verdade! E o Pai Natal passou por cá! Reconheci-lhe algumas semelhanças com o meu pai mas... talvez seja somente um palpite meu.
Mas, não estou o rubro. E não enviei nem respondi às vossas mensagens.
O Menino Jesus deste presépio está doente. Convenhamos que Ben-U-Ron não combina com Ceia de Natal. E esta Mãe Maria, por isso, não teve a mesma disponibilidade para as ofertas dos Reis Mago pois esteve sempre com uma mão na mirra e a outra no menino.

Assim, não segue uma mensagem padrão, mas é postado um voto público : Um feliz, mas mesmo muito feliz, Natal!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ser Mãe também é... #4


Não ficar magoada por ocupar o segundo lugar no coração do meu filho...

O primeiro é ocupado por um cabeçudo piroso moralista.

Tudo bem. TUDO BEM !!!!!!!!!!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Acordem os Sonhos!

No Natal acordamos os Sonhos e levamo-los para a mesa.
Doces, leves e estaladiços como só eles se querem. E a deixarem-nos um sorriso açucarado na cara.
Já estou em estágio!

Bom apetite.


No copo da Bimby deitar : água (250gr), manteiga (1 c.sopa), margarina (1 c.sopa), sal (q.b) e açúcar (1 c.sobremesa). Programar 5 min, temp 100, vel 1.

Acrescentar fermento (1 c.sopa) e farinha (170g). Programar 15 seg, vel 4.

Deixar arrefecer 5 min. Programar vel 4 e adicionandar lentamente ovos batidos (4).

Repousar a massa durante 10 minutos.

Fritar, em óleo quente abundante, colheradas de massa.

Polvilhar com canela e açúcar.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Turbilhão de emoções

(Para a T.)

O que vou escrever tem por base a minha experiência e partilha de vivências de outras Mães que me rodeiam. Não sou médica, pelo que, não existe fundamento científico, somente empírico.

No momento em que somos Mães pensamos (tal como aconteceu durante longos nove meses de gravidez) que só queremos saber que o bébé está bem, é saudável e perfeito e, posto isso, tudo correrá bem. Esperamos pela apreciação do Pediatra na sala de partos para podermos descansar e começar serenamente uma nova etapa. Pois é... Ou seja, não, não é bem assim. Esse momento é somente o inicio de uma vida de reboliço emocional, nunca antes conhecido. Não há maior fonte de felicidade, para uma Mulher (ou maioria delas pois, é claro, existem legítimas excepções), que a maternidade, mas esta fonte é igualmente indissociável de angustia. O que quero dizer com isto é que, é absolutamente natural (fisiológico mesmo), que uma recém Mãe, embora tudo esteja perfeito tal como esperava, se sinta angustiada e, por achar que não existe motivo para tal, se culpabilize e entre em conflito interno. É normal, sim. Quase todas nós passamos por isso. Não somos malucas, não estamos desequilibradas mentalmente, mas passamos sim por um processo de desiquilibrio hormonal (que aos poucos regulariza e volta tudo ao que era) e somos confrontadas com uma realidade nova, somos Mães. E, também o processo da maternindade requer o seu tempo de racionalização e começa, antes de tudo, por ser instintivo, animal. É normal querermos ter a cria nos braços e nos incomodar que esta seja passeada por entre múltiplos e barulhentos colos desconhecidos; é natural que nos preocupemos com a sua alimentação pois é a nós que a Natureza delega essa tarefa; é compreensivel que nos angustiemos com o conceito de "morte súbita" e acordemos inúmeras vezes durante a noite para vermos se o bébé respira; É aceitável estarmos cansadas; É, acima de tudo, natural que precisemos de tempo para nos adaptarmos a tudo (à condição, à responsabilidade, aos horários, ao corpo, à cabeça). Mas, sim, estamos felizes. Muito felizes. Mais que nunca.

T., esta ansiedade e insegurança iniciais irão passar. Mas, atenção, a angustia, por menor que seja, agora irá acompanhar-te. É assim mesmo e é positivo. É sinal que criaste vinculo com o ser que geraste e, como tal, pelo incomensurável amor que lhe tens terás sempre um apertozinho no coração, ou porque tem febre, ou porque não come, ou porque os dentes ainda não nasceram, ou porque ainda não anda, ou porque não se adapta ao Colégio, ou porque vai sair à noite, ou porque conduz depressa, ou porque.... "Porques" que não acabarão mais. És Mãe, amas e, por isso, preocupas-te.

T., com o tempo, devagarinho, vais ganhando capacidade de encaixe. Da mesma forma que o teu corpo se adaptou a um ser dentro dele, também agora a tua cabeça se adaptará a gerir esta nova forma de Mulher que és.

E hoje é isto, a loucura da maternindade!
Um beijinho especial, T.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O peso do Poder.


Comecei cedo a gerir Equipas. Sinto que o gozo desta missão é proporcional ao anos que nela acumulo. Porque acredito que os objectivos de uma empresa se atingem através da inteligência, organização, rapidez e perspicácia dos colaboradores, mas que se superam através da paixão. Sempre preferi áreas onde o capital humano fosse mais rico que os recursos técnicos, afinal é o homem que domina a máquina (até ver!).

Ensinar, ajudar, orientar, vê-los crescer e atingir metas, e saber que fomos tutores desse sucesso, é uma satisfação. E estou crente que o nosso sucesso, enquanto líderes, passa pelo sucesso das nossas pessoas. Por isto, não me revejo numa política de gestão autoritária e autocrática. Dou espaço à liberdade e desenvolvimento pessoais. Por outro lado, não dou tréguas às falhas e não compactuo com indisciplina. É um código de conduta. E é claro.

No entanto, ser Líder está, à partida, associado a um pacote exclusivo de vantagens. Ganha-se mais, tem-se mais flexibilidade, visibilidade, etc, etc, etc. É certo. Mas também é, e aqui destaca-se o desconhecimento ou esquecimento, um activo de horas extraordinárias recorrentes, de assunção de falhas não cometidas, de absorção de problemas, de produção criativa de soluções para ontem e, sobretudo, de confronto com o erro.

Confrontar alguém (alguéns) com os seus erros e este facto ter impacto sobre o futuro destas pessoas, e das suas vidas pessoais, pode ser muito doloroso. O peso do poder de decidirmos sobre pessoas, ao invés de produtos, serviços ou máquinas, pode ser mesmo muito pesado.

O facto é , por mais humanos que sejamos no deccorer do processo, na hora do juízo final, somos Gestores.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

1, 2, 3...Cáto!

Estava eu ontem a despir o MM para lhe dar banho. Desabotoava a camisa e contava ao ritmo dos botões : 1, 2, 3 e sou surpreendida, do lado de lá, com um "CÁTOOO!".
O MM acabou de fazer 2 anos e eu não esperava. Fiquei que nem podia! O meu filho é tão inteligente :-)

Vá, venham dizer que é normal. E, ainda que seja, para mim foi como receber uma medalha!
Boa filho!

sábado, 12 de dezembro de 2009

De um Muuuu a um trauma.


O tema pedagógico da sala, deste ano, são os animais da Quinta.

Os adereços pedidos para a festa de Natal foram uma camisola e uns collants brancos.

O convite para a festa tem a forma de uma cara de vaca.

Tenho um palpite que, este Natal, o meu filho fará de Vaca.

Tenho um palpite que, daqui a uma dezena de anos, ele não me perdoará por ter consentido.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Loira, eu ?


Não. Eu não sou loira. Nunca fui, não estou, não penso ficar mas não demito a hipotese de um dia ser, quem sabe. Mas, ontem e hoje, não. São caricatas as situações em que me "embrulham" à custa de uma cor de cabelo. Já me meteram em sarilhos por isto. Ja me meti em sarilhos por isto. Tudo porque à luz da noite, luz de velas, meia-luz veem-me loira! "Fulano estava com uma Cicrana loira. Não me quero meter, mas ficas a saber..."; "Beltrana loira de vestido azul andava a rondar o teu carro. Pareceu-me suspeito", and so on. Em todas as vezes, a dita loira, era este exemplar moreno, latino de cores, curvas e feitio. O povo fala e o povo engana-se.

Não sou loira, sou precocemente grisalha.
Bizarro, genético ou maturidade antecipada e certificada pela natureza.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

De volta, aquém do Tejo.

No Alentejo, sê Alentejano. E nós assim fomos, durante três desafogados dias. Dormimos bem, cheios de mantas (que o frio nocturno de rachar a isso convida); Demos muitos passeios, mas daqueles passeios sujos com lama, com terra, com estrume, com xisto, com tantas coisas sem corantes nem conservantes; Ficámos congestionados num trânsito de cavalos, cabras, ovelhas, avestruzes, porcos e vacas; Comemos queijo com pão; Comemos bolo de mel. Cumprimentámos os Ti's da terra que por lá "vãn enve-lhe-cen-do de-va-ga-ri-nho co-mê se quer...". Perdemo-nos. 10Km num caminho de cabras, à noite, no escuro, sem rede no telemóvel e sem qualquer informação no GPS. E aqui, a minha ruralidade de fim-de-semana quase não sobreviveu... Confesso que já clamava pela A5 em hora de ponta! Mas lá chegámos ao destino. De-va-ga-ri-nho. Vimos uma barragem do tamanho do Mundo (Alqueva), a submersão de uma história e a reconstrução de uma nova (Aldeia da Luz). Estivemos nas Minas. Pisámos enxofre. Vimos caras estreladas pelas rugas. Vimos estrelas cadentes.

E assim foi, por além do Tejo. Foi verde, foi frio, foi puro, foi tranquilo, foi diferente. Foi muito bom.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Vacina. Não vacina. Vacina. Não vacina.


E agora ?
Já me tinha convencido que o pequeno não levava a vacina. A tal, a outra, aquela coiso e tal. Pronto, assunto arrumado e arquivado. Mas, entretanto, o senhor doutor de miúdos diz "Faça!".
Então ? Em quê que ficamos ? Agora lá vai esta mãe ter que destruir uma teoria já montada e construir uma inversa. Ok, eu faço. Acima de tudo porque devo ter confiança numa classe que estuda, sofre, aprende, e pretende proteger (eu quero acreditar piamente em tudo isto que acabei de escrever) a nossa saúde. Além disso, porque também pago estes mimos todos ao preço do ouro. Portanto, estou na fase do reset ao "Não, eu não vacino o meu. Vai correr tudo bem" para passar ao "Sim, eu vacino o meu. Isto ainda corre mal se não se vacinar".
Este "Faça!", agora, desarrumou-me tudo.