quarta-feira, 7 de abril de 2010

Nós por cá. Eles por lá.


Por três dias, seremos só nós, eu e tu, bebé-feto.
Por três dias, serão só eles, Pai e Mano.

Esta condição tem um sabor agri-doce. Estas viagens de trabalho, por um lado, fazem-me bem pois permitem ocupar só comigo, todo aquele tempo que as rotinas extra-trabalho ocupam. Hoje, tenho a piscina do Hotel à espera. E vou ter um buffet cuja confecção não foi programada e executada por mim. E vou ter tempo para os cremes que, em casa, costumo olhar de soslaio. Mas, vou ter saudades. Saudades de, no meio do comum, ser surpreendida com palavras novas, com gestos peculiares ou, só mesmo, silêncios de sono. Diz-se que ter saudades é bom, faz bem às relações, e eu concordo. Mas não saudades de um filho.

Daqui a três dias voltamos a montar o puzzle.