segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
33.
E assim foram, os meus 33.
Aliás, assim começaram, os meus 33.
Confesso que não gosto do protagonismo que este dia me dá. Acho uma chatice o reminder que salta no outlook a alertar para o aniversário de XPTO e nos faz prisioneiros de um telefonema ou de uma mensagem. Não me importo nada se se esquecem dos meus anos. Fico muito mais feliz quando me telefonam, num dia qualquer, e me dizem que se lembraram de mim. Aí o motivo, de facto, sou eu e não um lembrete chato.
Mas, do que gosto realmente no dia 29 de Janeiro?
Da excitação da minha mãe enquanto me vê desembrulhar as infinitas prendas que continua a dar-me.
Do brilho dos olhos do meu pai enquanto me olha e me faz festas no cabelo.
Da ternura do "Parabéns mana" dos meus irmãos.
Do fulgor do meu filho ao soprar as minhas velas.
Parabéns a todos eles por me fazerem sentir uma prenda todos os dias das suas vidas.