
Os K's dão comigo em doida. Comecei por ignorá-los. Não lhes dar importância e fazer-me desentendida. Mas parece-me que vieram com toda a preserverância para comer os C's e os Q's sem sequer os mastigarem. Sou uma clássica, bem sei. Respeito com amor a língua portuguesa, pois é. E gostaria tanto que a evolução tecnológica não cravasse tanta deselegância na comunicação. Ilustro o meu desconforto com este travestismo linguístico :
Mensagem : "Será K pode komprar akele kreme para a bankaca da kozinha ?"
Impacto : O quê ?!!!
Mensagem : "Vamos ao teu restaurante preferido. Depois vemos o teu filme de eleição. Faço-te uma massagem. Serei teu escravo a vida inteira. Keres ?"
Impacto : Nunca.
K, não consigo gostar de ti (quando te fazes passar por outros, claro).