Hoje, no meio do shopping, o MM começa a chamar-me… Mas por “Inhê” (=Inês)!
“Inhê, Inhê, Inhê!!!”
“Ai que engraçado, que ternura, a dizer Inês” – comentaram comigo.
“Boa filho! Mais uma palavrinha para o teu já largo vocabulário. Boa!” – Pensei eu.
“Espera! – pensei eu logo de seguida – Mas agora vais tratar-me por Inhê ao invés de Mamã ? É isso ?”
Hummm…..
Não sei se gosto.
Hummm, deixa-me cá pensar….
Não, não me parece. Uma ou outra vez, acho piada mas agora que me tires o título isso é que não. Inês sou eu para todos aqueles que não carreguei na barriguinha durante 9 meses; não foi por eles que me costuraram o uterozinho e nem por eles que penei os efeitozinhos (“inhos” salvo seja!) da epidural… Ah, e mais ainda, não foi por eles que fiquei aqui com umas (poucas) esteriazinhas e, last but not the least, horinhas (muitas) sem dormir!
Meu rico filho,
Inhê, boa! É giro, estás a desenvolver. Reconheces-me como a mulher que existe para além da tua mãe. No entanto, chamo a mim todos os direitos, doçuras e travessuras do piegas, lamechas mas tão doce “Mamã”.
Amor, pedido reprovado por :
A “Inhê” (para quem lê),
A Mamã (para ti).